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* Bolsonaro chama de desumano pobre ser atendido por médico sem ‘garantia’

O presidente eleito Jair Bolsonaro voltou a criticar hoje as regras do programa Mais Médicos, que utiliza profissionais cubanos para atender a população que vive nas regiões mais distantes do país. Segundo ele, os médicos cubanos participantes do programa estão em situação de escravidão, pois vivem longe da família e são obrigados a remeter 70% do salário para Cuba

Bolsonaro questionou a qualidade dos serviços prestados pelos médicos cubanos. “Nunca vi uma autoridade atendida por um médico cubano. Será que devemos destinar aos mais pobres profissionais sem qualquer garantia de que sejam razoáveis. Isso é injusto e desumano”, afirmou ele em entrevista na manhã desta sexta-feira.
 
O presidente eleito repetiu que concederá asilo aos médicos cubanos quando estiver na Presidência. E lembrou que no governo de Dilma Rousseff, os profissionais que pedissem asilo seriam deportados para Cuba.

O Ministério da Saúde informou hoje que lançará ainda neste mês de novembro um edital para seleção de profissionais brasileiros para ocupar a vaga deixada pelos cubanos. Pelas regras do edital, os brasileiros deverão comparecer aos municípios imediatamente após a seleção.
Mais médico cubano na pauta.

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