O economista Paulo Guedes, confirmado para comandar o super
Ministério da Economia (que deve reunir Fazenda, Planejamento e
Indústria, Comércio Exterior e Serviços), confirmou nesta terça-feira
(20) que será criada uma Secretaria de Privatizações. A nova área deve
começar a atuação em 2019.
Guedes não forneceu detalhes sobre a Secretaria de Privatizações,
vinculada diretamente ao Ministério da Economia. A proposta é que o
órgão acelere o programa de desestatizações.
Durante a campanha presidencial, o futuro ministro defendeu a
necessidade de privatizar estatais e órgãos federais específicos. Foram
citados os Correios e subsidiárias da Petrobras.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem afirmado que o processo de
privatizações será sustentado em um plano específico e bem definido. Não
citou a forma como ocorrerá. Já descartou, por exemplo, privatizar a
Petrobras como um todo, informando que pensa apenas “em parte” da
estatal.
Impostos
Guedes negou nesta terça-feira (20) que são estudados reajustes de
tributos e criação de novos impostos. Também afirmou que não há planos
para a retomada da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira
(CPMF), o chamado imposto sobre o cheque.
As declarações de Guedes foram dadas durante sua chegada ao Centro
Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde se concentra a equipe de
transição.
Guedes não indicou quando será anunciado o nome do futuro presidente
do Banco do Brasil. Ontem (19), no Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que
Ivan Monteiro, atual presidente da Petrobras, está entre os cotados.
Esse tidas as regras.
Agência Brasil
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