Como um enviado especial de seu pai na capital dos Estados Unidos, o deputado reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou nesta segunda-feira, 27, que a mudança da embaixada do Brasil em Israel
para Jerusalém é “uma questão de quando” e não de “se”. O deputado
expressou a certeza sobre a tomada dessa decisão depois de sua conversa
na Casa Branca com Jared Kushner, conselheiro e genro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Kushner foi um dos principais articuladores da mudança da
embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém em maio passado. A
iniciativa, que significa o reconhecimento da soberania de Israel sobre
Jerusalém, foi criticada mundo afora e acompanhada apenas pela
Guatemala. A Organização das Nações Unidas mantém o tema em aberto, ciosa do fato de a Autoridade Nacional Palestina reivindicar sua soberania sobre Jerusalém Ocidental.
Eduardo Bolsonaro, porém, não entrou na questão relativa ao
posicionamento da comunidade internacional. Questionado sobre os
impactos dessa iniciativa sobre o comércio do Brasil com os países do
Oriente Médio, ele surpreendeu ao propor uma forma de “suprir” essas
perdas aos exportadores brasileiros. Chegou também a sugerir, como
potencial solução, a intromissão do Brasil no conflito entre sunitas e
xiitas no Oriente Médio.
“Se isso pode interferir alguma coisa no comércio, temos que ter alguma maneira de tentar suprir, caso venha a ocorrer esse tipo de retaliação”, afirmou. “Eu acredito que a política no Oriente Médio já mudou bastante também. A maioria, ali, é sunita. E eles veem com grande perigo o Irã (xiita). Quem sabe apoiando políticas para frear o Irã, que quer dominar aquela região, a gente não consiga um apoio desses países árabes”, completou Eduardo Bolsonaro.
“Se isso pode interferir alguma coisa no comércio, temos que ter alguma maneira de tentar suprir, caso venha a ocorrer esse tipo de retaliação”, afirmou. “Eu acredito que a política no Oriente Médio já mudou bastante também. A maioria, ali, é sunita. E eles veem com grande perigo o Irã (xiita). Quem sabe apoiando políticas para frear o Irã, que quer dominar aquela região, a gente não consiga um apoio desses países árabes”, completou Eduardo Bolsonaro.
Olha o boné do filho do presidente.
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