Há pelo menos duas para o presidente eleito, Jair Bolsonaro, ter tirado o Ministério da Defesa das mãos do general Augusto Heleno para entregar-lhe o Gabinete de Segurança Institucional,
em 7 de novembro passado. De um lado, está a proteção do futuro líder.
De outro, a “proteção” contra a verve natural do futuro presidente.
O militar conquistou a mais alta confiança de Bolsonaro,
ainda quando era apontado como possível vice na chapa do candidato à
Presidência, e tornou-se um de seus principais conselheiros. Na Defesa,
estaria a um quilômetro do gabinete presidencial. Na GSI, estará no
quarto andar do Palácio Planalto, apenas um lance de escada de Bolsonaro.
A convicção de que Bolsonaro está exposto a segundo atentado levou o
próprio presidente eleito e seu círculo mais próximo a considerar o
general Heleno para a GSI. Uma das principais atribuições do Gabinete de Segurança Institucional
é cuidar da proteção ao presidente da República, do vice e de suas
famílias. Esse órgão é igualmente responsável por coordenar as ações de
espionagem do governo e a ele está subordinada a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
General Heleno é uma das mentes pensantes do governo Bolsonaro.
Blog Maquiavel.
Registe-se aqui com seu e-mail

.gif)


ConversãoConversão EmoticonEmoticon