O escritor, editor e executivo da indústria de histórias em quadrinhos americano Stan Lee morreu nesta segunda-feira, 12, aos 95 anos. A informação foi divulgada pela sua filha ao site TMZ. Ele chegou a ser levado ao hospital Cedars-Sinai, onde morreu.
Nova-iorquino da gema, nascido Stanley Martin Lieber,
em 1922, ele foi um dos mais importantes nomes dos quadrinhos por
décadas, mas não foi exatamente um quadrinista. Fez história
principalmente no nicho dos super-heróis ao escrever argumentos,
roteirizar HQs e conceber personagens que viriam a se tornar célebres, como o Homem-Aranha, o Quarteto Fantástico e os X-Men. No entanto, Lee começou a carreira, em 1939, como um mero assistente, sem assumir funções criativas.
Uma de suas primeiras criações foi o Destroyer (não confundir com o Demolidor, que também foi imaginado por Lee em parceria com Bill Everett),
em 1941, mas o herói não obteve o sucesso de suas futuras
contribuições. Suas principais obras vieram com a renovação dos
quadrinhos nos anos 1950 e 1960, justamente quando Stan Lee
estava pensando em mudar de carreira e sua esposa sugeriu que ele
contasse as histórias que queria, independente de serem adequadas ou não
às fórmulas de super-heróis. Esse conselho coincidiu com a intenção da Marvel de renovar seu rol de personagens, e a partir daí vieram os Vingadores originais, o Doutor Estranho, o Quarteto, os X-Men, entre muitos outros heróis exaltados hoje no cinema.
Com a ajuda de Steve Ditko (com quem imaginou o Homem-Aranha) e Jack Kirby (parceiro na criação de Hulk, Thor e Homem de Ferro), Stan Lee
deu início à ideia de um universo compartilhado para as histórias dos
heróis da Marvel no início da década de 1960, o que culminou em diversas
sagas que envolviam heróis diferentes e serviu de base para o universo
cinemático em que habitam os filmes da empresa.
Mago dos quadrinhos.
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