A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpre, na manhã desta sexta-feira, um mandado de busca na casa do vereador carioca Marcello Siciliano (PHS), nas investigações dos assassinatos de Marielle Franco (Psol)
e seu motorista Anderson Gomes, em março. No decorrer das investigações
uma testemunha afirmou à polícia que Siciliano planejou a morte da
vereadora junto com o ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo,
o Orlando Curicica — que está preso em Bangu. Siciliano chegou a depor
como testemunha. Ambos negam qualquer envolvimento.
“Estou revoltado com isso tudo e continuo indignado
com essa acusação maligna que fizeram a meu respeito”, afirmou o
vereador ao chegar na Cidade da Polícia, no bairro do Jacarezinho. “Confio
na Justiça e estou aqui novamente à disposição para o que for
preciso. Na primeira vez que me acusaram, estive na delegacia. Tenho
certeza de que no final disso tudo eles vão ver que foi uma baita
covardia que tentaram fazer comigo. Eu quero que isso se resolva, pois a
minha família está sofrendo e tenho certeza que a família da Marielle
não merece isso, merece a verdade”, completou.
Nesta quinta (13), a polícia realizou as primeiras prisões contra suspeitos de envolvimento no crime. De acordo com o canal Globo News,
as ordens emitidas pela Justiça atingiram milicianos e foram cumpridas
em 15 endereços no Rio, Petrópolis, Angra dos Reis e em Juiz de Fora
(MG). A atuação de milicianos é a principal linha de investigação do
crime.
Em nota, a polícia informou que os mandados são referentes a inquéritos policiais instaurados na Delegacia de Homicídios “e que transcorrem de forma paralela às investigações do caso Marielle e Anderson”. Segundo o delegado Giniton Lages, que coordena as investigações do caso Marielle, os suspeitos presos ontem têm ligação com os assassinatos.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o general Richard Nunes, secretário da Segurança Pública do RJ, afirmou que Marielle foi morta porque milicianos acreditaram que ela podia atrapalhar os negócios ligados à grilagem de terras na zona oeste da capital. Segundo ele, o crime estava sendo planejado desde 2017, muito antes de o governo federal decidir decretar a intervenção federal no estado.
Em nota, a polícia informou que os mandados são referentes a inquéritos policiais instaurados na Delegacia de Homicídios “e que transcorrem de forma paralela às investigações do caso Marielle e Anderson”. Segundo o delegado Giniton Lages, que coordena as investigações do caso Marielle, os suspeitos presos ontem têm ligação com os assassinatos.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o general Richard Nunes, secretário da Segurança Pública do RJ, afirmou que Marielle foi morta porque milicianos acreditaram que ela podia atrapalhar os negócios ligados à grilagem de terras na zona oeste da capital. Segundo ele, o crime estava sendo planejado desde 2017, muito antes de o governo federal decidir decretar a intervenção federal no estado.
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