O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou nesta terça-feira (18)
auxílio-moradia de até R$ 4.377,73, por meio de ressarcimento, para
magistrados de todo o país que preencham uma série de requisitos.
Como os conselheiros já haviam recebido a minuta de resolução com
antecedência, não houve debate e a aprovação demorou cerca de um minuto.
Segundo cálculos do CNJ, a expectativa é que apenas 1% dos juízes do
país receba o benefício considerando as regras mais restritas. Conforme o
CNJ, o país tem cerca de 18 mil juízes. Por essa estimativa, cerca de
180 magistrados poderiam ser beneficiados.
Conforme a resolução aprovada, o juiz terá direito ao benefício quando:
não houver imóvel funcional à disposição;
se o cônjugue não receber auxílio nem ocupar móvel funcional;
ele ou o cônjuge não tenham imóvel na comarca onde atuar;
estiver em cidade diferente da comarca original;
se o cônjugue não receber auxílio nem ocupar móvel funcional;
ele ou o cônjuge não tenham imóvel na comarca onde atuar;
estiver em cidade diferente da comarca original;
O valor é o mesmo do auxílio para todos os juízes que foi revogado por decisão do ministro Luiz Fux no fim de novembro.
O fim do auxílio-moradia foi resultado de um acordo entre o STF e o
presidente Michel Temer para garantir o reajuste dos salários dos
ministros.
Ao derrubar o benefício para cumprir acordo com o Palácio do Planalto
e permitir a sanção de reajuste de 16,38% nos salários do Supremo
Tribunal Federal (STF), Fux deixou em aberto a possibilidade de
regulamentar o auxílio para casos específicos.
Detalhes da resolução
O texto prevê que o benefício será revogado se o magistrado recusar
imóvel funcional ou passar a conviver com “outra pessoa que ocupe imóvel
funcional ou receba ajuda de custo para moradia”.
O valor de R$ 4,3 mil, prevê o texto, será pago como indenização ao
aluguel ou hospedagem, sendo vedado uso para pagamento de condomínio ou
impostos, por exemplo.
A regra aprovada estipula que o valor máximo de benefício será
revisado anualmente pelo CNJ e que os valores para custear o auxílio
devem estar previstos no orçamento de cada órgão do Judiciário.
A resolução estipula que, no caso de ministros de tribunais superiores, o pagamento de auxílio seja definido por cada tribunal.
O texto será reeditado em conjunto com o Conselho Nacional do
Ministério Público (CNMP) para prever as mesmas regras para promotores e
procuradores.
Em relação à minuta de resolução inicialmente feita, o CNJ retirou um
trecho que dizia que o benefício teria caráter temporário, embora não
estipulasse por quanto tempo ele poderia ser pago.
Tá de brincadeira né seu moço!
G1
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