O líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), subiu à
tribuna da Casa nesta segunda-feira para cobrar explicações sobre o que
chamou de “Escândalo Bolsogate”, relata o Globo.
No plenário, o petista discursou sobre o relatório do
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que listou
“movimentações atípicas” realizadas por um ex-motorista do senador
eleito Flávio Bolsonaro. Após a fala de Pimenta, nenhum parlamentar pediu a palavra para defender o presidente eleito, Jair Bolsonaro.
Mais de 200 parlamentares já tinham marcado presença, mas
nenhum dos sete deputados do PSL estava no local para fazer qualquer
intervenção. Deputados de outros partidos que estiveram na semana
passada com Bolsonaro para conversar sobre a próxima Legislatura também
não se manifestaram.
Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-motorista de Flávio
Bolsonaro, movimentou em sua conta R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e
o mesmo mês de 2017. De acordo com o documento do Coaf, anexado às
investigações da Operação Furna da Onça, Queiroz recebeu depósitos em
espécie e por meio de transferências de oito funcionários que já foram
ou estão lotados no gabinete do parlamentar. (…)
— Isso é um escândalo gravíssimo. Nós estamos falando da família
do presidente eleito. Nós estamos falando de um assessor do gabinete
dele que era o caixa, que movimentou em 12 meses mais de R$ 1,2 milhões.
Essa história está muito esquisita — disse Pimenta. (...)
Petistas deitando e rolando e o aliados calados...
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