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* Movimento Policiais Antifascismo do RN lamenta morte de PM.

O Movimento Policiais Antifascismo do Rio Grande do Norte emitiu uma nota pública na manhã desta segunda-feira (24) na qual lamenta a morte do policial militar João Maria Figueiredo da Silva, assassinado a tiros na sexta-feira (21) em uma estrada de guerra em São Gonçalo do Amarante.

Abaixo, leia a íntegra da nota:

_Sobre a execução do amigo e companheiro de luta Figueiredo, mesmo enlutados estamos em diligências para identificar os autores do crime e acompanhando o importante trabalho da DHPP a frente das investigações. É prematuro adiantar qual a motivação do crime, não há nada consolidado e quaisquer especulações por hora são somente isso.

Pedimos aos que nos insistem em nos atacar, seja depreciando a memória do companheiro Figueiredo ou atacando o movimento que ele ajudou a fundar e representava, que respeitem a memória de Figueiredo e os ideais dele em vida. Independente de posicionamento ideológico, a hora é de unir esforços por justiça. Dissociar a figura de Figueiredo do que ele acreditava, mais que isso, afirmar que o movimento que ele pertencia não deveria existir, além de um ato antidemocrático e inoportuno, é matá-lo novamente. Pedir para que os integrantes do movimento no RN larguem seus empregos (nas forças de segurança) além de uma ignorância, é contraditório. Fosse assim todos os servidores públicos e trabalhadores em geral que reivindicam salários e décimo terceiro deveriam abandonar suas carreiras/empregos, o que não faz sentido algum, pois se toda vez que um trabalhador questionasse a realidade de seu ofício este o abandonasse, não teríamos mais um cidadão sequer fazendo policiamento, atendendo telefones ou vendendo no comércio. Questionar o contexto por melhorias é condição para o progresso social, qualquer coisa diferente disso é comodismo que engessa e atrasa.

Por tudo isso, não … Não deixaremos nossos ofícios, ao contrário disso, lutaremos por dias melhores para segurança pública dentro da segurança pública, para os operadores de segurança e sobretudo para TODA sociedade, não somente parte dela.
 
Nosso luto é na luta!
Recado dado.
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