O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep-RN) divulgou nesta
terça-feira (18) o resultado do primeiro laudo de identificação humana
por DNA realizado no estado e confirmou que uma ossada encontrada no dia
17 de outubro em Apodi, na região Oeste potiguar, era de Maria Carla da Silva, de 12 anos, que foi assassinada pelo cunhado em setembro. Após confessar o crime, ele mostrou à polícia o local onde tinha deixado o corpo.
O instituto recolheu amostras de DNA de familiares
da menina no dia 7 de novembro, para fazer comparação. A estrutura do
laboratório fica em Natal e foi inaugurada em julho, mas até então não
estava funcionando efetivamente. Todas as perícias eram enviadas para
outros estados, para serem realizadas em parceria.
Segundo os peritos, a amostra do fêmur utilizada na perícia do caso de
Maria Carla, foi submetida a um processo de pulverização utilizando o
equipamento Freezer Mil. O DNA foi extraído em seguida, através de um
método orgânico e, em seguida, amplificado pela técnica de reação em
cadeia da Polimerase (PCR). Por fim, a mostra foi analisada pelo
sequenciador genético 3500.
“O que antes demorava até meses, anos, conseguimos solucionar em pouco
mais de 30 dias e a tendência é darmos ainda mais agilidade para atender
a demanda presente no estado”, afirmou o perito Fabrício Fernandes, que
realizou o trabalho com o também perito Elias Guilherme Lino.
Além do corpo de Maria Clara, foi identificado um corpo carbonizado e mais quatro casos de paternidade criminal.
“É um momento histórico para a perícia criminal do Rio Grande do Norte,
contamos com uma estrutura moderna, tecnologia e profissionais
capacitados para darmos celeridade na identificação humana por DNA,
apontar autoria de crimes e avançarmos no combate a criminalidade”,
declarou o diretor do Itep, Marcos Brandão.
Barbaridade na pauta.
G1/RN.
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