Pouco ou nada acrescentou ao que se sabe a entrevista ao jornal do
SBT de Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado Flávio Bolsonaro e
amigo de longa data do presidente eleito Jair Bolsonaro, a quem devia
dinheiro.
A entrevista serviu a dois objetivos: livrar Queiroz da
posição incômoda de desaparecido desde que se descobriu a dinheirama que
movimentou em sua conta bancária, e livrar de qualquer suspeita o clã
dos Bolsonaro.
“Meu problema é meu problema, não tem a ver com o Flávio Bolsonaro.
Não tem a ver com ninguém. Eu vou responder pelos meus atos”, prometeu
Queiroz, que logo acrescentou: “Eu sou o problema, não eles”.
Quanto à futura primeira-dama Michelle Bolsonaro, na conta da qual
foi depositado um cheque em nome dele no valor de R$ 24 mil, Queiroz a
ela se referiu como “uma pessoa pura”.
Foi Bolsonaro, pai, quem disse que “por falta de tempo” para sacá-lo
depositou o cheque de Queiroz na conta da sua mulher. Era parte de uma
dívida de R$ 40 mil que Queiroz contraíra com ele.
Queiroz reconhece a dívida, mas não a autoria do cheque. Sobre os
depósitos mensais em sua conta feitos por pelo menos oito outros
funcionários do gabinete de Flávio, Queiroz preferiu nada dizer.
Só dirá quando for ouvido pelo Ministério Público do Rio que o
investiga. Queiroz já deixou de depor quatro vezes, não duas. Mas como
se trata de um câncer nos intestinos ainda não sabe quando irá depor.
É mala que chama é seu moço?
Noblat
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