Em delação premiada, até então inédita para a população, o delator
Gutson Reinaldo informou que o deputado Ricardo Motta atuou cobrando
propina em mais de um empreendimento para liberação de licenças
ambientais do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
(Idema) e que, por pouco, o caso não parou antecipadamente no Ministério
Público.
De acordo com Gutson, dois homens de Mossoró o procuraram para marcar
uma reunião com Ricardo Motta para agilizar a liberação da licença de
um empreendimento em Tibau, nas proximidades do município de Grossos.
Essa reunião teria sido realizada em um escritório de advocacia com
Ricardo Motta, esses dois homens e um consultor ambiental. Nesse
encontro, teria ficado acertado o pagamento de R$ 80 mil em propina para
liberação da licença em até 90 dias. Sendo o pagamento feito em duas
parcelas de R$ 40 mil. Uma antecipadamente e outra após o documento.
Apesar do pagamento antecipado, o prazo terminou sendo estourado, o
que teria provocado a insatisfação dos homens que ameaçaram levar o caso
ao conhecimento do Ministério Público. Ainda segundo o depoimento do
delator, após a pressão, Ricardo Motta teria ligado para o cunhado Jamir
Fernandes, então presidente do Idema, para agilizar a documentação.
Jamir teria designado dois servidores para dar celeridade à emissão da
licença, que, apesar do atraso e do desconforto, foi emitida.
A licença foi assinada pelo próprio Jamir Fernandes e por um dos
servidores designados para cuidar do caso. O delator não soube detalhar
se outras pessoas, além de Ricardo Motta, também tiveram acesso ao
dinheiro ilícito.
Confira a nota na íntegra da defesa de Ricardo Motta
Por desconhecer os fatos, igualmente não sabendo em que contexto houve citação de nomes, a defesa se limita a afirmar que a acusação é fantasiosa, conforme será comprovado, pois todo o assunto é baseado no delírio mentiroso de um delator, cuja falta de percepção da verdade está atestada em laudos psiquiátricos constante nos autos.
Thiago Cortez
Advogado
Confira a nota na íntegra da defesa de Ricardo Motta
Por desconhecer os fatos, igualmente não sabendo em que contexto houve citação de nomes, a defesa se limita a afirmar que a acusação é fantasiosa, conforme será comprovado, pois todo o assunto é baseado no delírio mentiroso de um delator, cuja falta de percepção da verdade está atestada em laudos psiquiátricos constante nos autos.
Thiago Cortez
Advogado
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