Ao longo de 2018, o Rio Grande do Norte registrou média de 766,3
milímetros de chuvas – o que é 7% abaixo do volume esperado para o
período de um ano no estado – 847,4 milímetros. Ainda assim, a situação
foi bem melhor que os últimos sete anos, segundo dados divulgados nesta
segunda-feira (14) pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn).
O estado enfrenta uma estiagem ao longo dos últimos sete anos, com chuvas abaixo da média. Atualmente, o 152 municípios potiguares vivem sob decreto de situação de emergência provocada pela seca,
válido até março. Cinco cidades estão com sistema de abastecimento de
água em colapso e 92 enfrentam algum tipo de rodízio na distribuição.
A chuva ajudou a reabastecer os reservatórios de água do estado, que
tinham terminado 2017 com 11,24% da capacidade preenchidos e concluíram
2018 com 21,98%.
Para a Emparn, é possível confirmar que, depois de sete anos
consecutivos de seca severa, a situação começou a mudar. Em 2017, por
exemplo, foram registrados apenas 630,5 milímetros de chuva, o que
representava uma diferença negativa de 27,4% em comparação com a média
histórica anual.
Já no primeiro semestre de 2018, que compreende o período chuvoso no
semiárido potiguar (fevereiro a maio), os dados divulgados pela Emparn
mostraram que o volume chuvas, de 734,6mm, ficou bem próximo do que
costuma chover na região. A média é de 758 mm - o que significa que a
diferença foi de apenas 2,2%.
Região que geralmente registra o maior número de chuvas, o Litoral foi a
região onde choveu menos, na comparação com as médias anuais. Enquanto a
média é de 1.246,3 milímetros, foram acumulados 1.060,0 mm – diferença
de 14,9%.
Açude do RN...
G1/RN
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