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* Flávio Bolsonaro diz não saber o que Queiroz fazia fora do gabinete.

O deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), disse não saber o que seu ex-assessor Fabrício Queiroz fazia fora de seu gabinete. A declaração foi dada em entrevista exibida nesta quinta-feira (10) pelo telejornal SBT Brasil.

Um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividade Financeiras), órgão do governo federal, identificou “movimentações atípicas” de R$ 1,2 milhão em uma conta bancária de Queiroz. Em entrevista ao SBT em dezembro, o ex-assessor declarou que parte do dinheiro vinda da revenda de carros.

A entrevista foi exibida no mesmo dia em que Flávio era esperado, mas não compareceu a uma audiência no MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) onde iria depor sobre o caso.
“Eu não sei o que as pessoas do meu gabinete fazem da porta para fora, nem ele, nem de ninguém”, declarou Flávio ao SBT.

Para o parlamentar, há um movimento para ?atingir o nome Bolsonaro? e ?tentar desestabilizar? o governo presidido pelo pai. Ele disse não saber de quem partiria tal conduta.

O senador eleito também defendeu que os rendimentos de Queiroz, somados aos depósitos feitos por parentes na conta do ex-assessor, totalizam um valor próximo ao identificado pelo Coaf. Ele não disse, porém, por que motivo os familiares faziam essas transferências para a conta do ex-assessor.
O relatório do Coaf não significa que haja alguma irregularidade nas transações detectadas, mas mostra que os valores movimentados, ou o tipo de operação envolvida, não seguiram o padrão esperado para aquele tipo de cliente.

Flávio Bolsonaro reclamou ainda na entrevista que “ninguém dá atenção” às movimentações detectadas pelo Coaf em contas de assessores de outros parlamentares da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). O MP-RJ instaurou 22 inquéritos criminais para esclarecer a suposta participação de parlamentares e servidores da Alerj em transações bancárias não compatíveis com seus salários.
Merece uma risada, kkkkk.
UOL
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