Na noite de sexta-feira, 4, o ex-candidato à Presidência da República
e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT-SP), fez um comentário
em rede social sobre a moda do anti-intelectualismo no Brasil, em
referência a uma notícia do alemão Deutsche Welle, originalmente
publicada em 28 de novembro do ano passado, intitulada “Brasil, um país
do passado”.
Na tarde deste sábado, o presidente Jair Bolsonaro retrucou, também
em um post no Twitter, chamando Haddad de “fantoche do presidiário
corrupto” e “marmita”. “A verdade é que o marmita, como todo petista,
fica inventando motivos para a derrota vergonhosa que sofreram nas
eleições, mesmo com campanha mais de 30 milhões mais cara”, escreveu,
completando na sequência que “o PT quebrou o Brasil de tanto roubar,
deixou a violência tomar proporções de guerra, é uma verdadeira
quadrilha e ninguém aguenta mais isso!”.
Haddad, então, esclareceu a fonte do assunto citado, com o link para o
artigo do jornalista alemão, e convidou Bolsonaro para um confronto.
“Na verdade, quem disse isso foi um jornalista da Deutsche Welle
(goo.gl/yf3ofR), mas se você já se sentir seguro para um debate frente a
frente, estou disponível. Forte abraço!”
Mito jogou duro.
Estadão ConteúdoRegiste-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon