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* Mortos já somam 14: Governo de Maduro enfrenta protestos populares pelo terceiro dia seguido.

O governo da Venezuela enfrenta, desde as primeiras horas da madrugada desta quinta-feira 24, o terceiro dia consecutivo de protestos contra o presidente Nicolás Maduro. Ao menos 16 pessoas morreram nos dois primeiros dias em conflitos relacionados aos atos de resistência, segundo levantamento da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA). 

Em relatório mais detalhado, a ONG Observatório Venezuelano de Conflito Social contabilizou 14 mortos (13 homens e uma mulher, com idades variando entre 19 e 47 anos), todos assassinados com tiros que, segundo a entidade, foram disparados por “forças de segurança e agrupações paramilitares.”

Na quarta-feira, o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, fez um juramento solene como presidente interino da Venezuela. Nas horas seguintes, foi reconhecido como chefe de Estado venezuelano por diversos países, entre eles o Brasil, os Estados Unidos e a Organização dos Estados Americanos.

Em retaliação, o presidente eleito Nicolás Maduro anunciou rompimento de relações com os Estados Unidos e deu um prazo de 72 horas para que os diplomatas americanos deixem o país. No primeiro ato de desautorização, Guaidó enviou comunicado às representações estrangeiras para se manterem no país. 

Esse foi o primeiro ato de desautorização de Maduro tomado pelo líder oposicionista, que considera as eleições que elegeram Maduro fraudulentas. Ao fim do dia, a União Europeia, em nota, declarou que a “voz do povo venezuelano não pode ser ignorada” e pediu “eleições livres” no país.
Vem guerra por aí...
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