A Polícia Federal pediu à Justiça prorrogação de 90 dias no segundo
inquérito aberto para apurar o atentado a faca sofrido pelo presidente
Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora, durante ato campanha na eleição de
2018. Segundo informações da corporação, não há um prazo determinado
para a conclusão do inquérito, aberto em 25 de setembro.
Bolsonaro foi esfaqueado no abdômen por Adélio Bispo de Oliveira
em 6 de setembro, quando participava de ato de campanha na região
central de Juiz de Fora. O então candidato foi levado para um hospital
local, passou por cirurgia e depois foi transferido para São Paulo. O
autor do atentado foi preso e confessou o crime.
O objetivo do pedido de prorrogação do prazo, segundo a
PF, é para conclusão de "diligências em curso" e para que "tenham
sequências as investigações". O primeiro inquérito foi encerrado e, ao
menos inicialmente, foi concluído que o autor do atentado agiu sozinho.
O segundo inquérito, conforme fontes da PF à época de
sua abertura, foi instaurado porque o prazo para a investigação a partir
de prisão em flagrante é curto, mesmo com a possibilidade de
prorrogação. "A opção em abrir um segundo inquérito foi para que se
tenha a possibilidade de trabalhar com mais calma, já que se trata de um
candidato à Presidência da República líder das pesquisas de intenção de
voto", disse uma das fontes, à época.
Desde a abertura do primeiro inquérito, ocorrida no dia
do atentado, a Polícia Federal ouviu mais de 30 pessoas e quebrou os
sigilos financeiro, telefônico e telemático de Adélio Bispo que, no dia 8
de setembro, foi transferido para presídio federal em Campo Grande,
Mato Grosso do Sul.
Caso na pauta...
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