O deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro
(PSL-SP) compartilhou na madrugada deste sábado no Twitter um vídeo em
que o advogado Alexandre Pacheco critica os trabalhos do Ministério
Público do Rio de Janeiro em relação à investigação sobre movimentações
atípicas de Fabrício Queiroz,
ex-assessor do senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) e a classifica
como “bárbara”. Pacheco diz ainda que o objetivo do caso é atingir o
presidente Jair Bolsonaro.
Pelo Twitter, é a primeira vez que um membro da família
Bolsonaro comentou o caso Queiroz após a decisão do ministro Luiz Fux,
do Supremo Tribunal Federal, de suspender as investigações. Ontem, à
Record TV, o próprio Flavio afirmou que não se esconde atrás de foro
privilegiado “nenhum” e que prestará os “devidos esclarecimentos”.
SERÁ QUE JÁ INVESTIGARAM TUDO DO CASO QUEIROZ?
Advogado, professor de Direito e empresário, Alexandre Pacheco fala verdades até agora omitidas pela imprensa.
*Via @conexaopolitica
**Vídeo completo em:https://t.co/MZrRShehw3 pic.twitter.com/UVyoQ5O4NF
— Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) January 19, 2019
Na mensagem, Eduardo Bolsonaro postou um trecho de 2 minutos e 20
segundos do vídeo de Pacheco, a quem ele chama de advogado, professor de
Direito e empresário que “fala verdades até agora omitidas pela
imprensa”. Ele compartilhou o link com a versão completa e o
questionamento: “Será que investigaram tudo do caso Queiroz?”.
Pacheco diz, no trecho mais curto, que os membros do Ministério Público “não são deuses, são humanos passíveis de defeitos”.
No vídeo completo, de 12 minutos e 57 segundos, o advogado defende
que o STF trate do caso de Flavio e diz que, “se não há um processo
judicial instaurado para requerer estas informações de quebra de sigilo
bancário dele (de Flavio), esta investigação é completamente ilegal”.
“Está coberto de razão com estes fundamentos”, afirmou.
“É uma investigação bárbara, contra um senador que foi eleito, sem
inquérito instaurado. Então o Flavio Bolsonaro como qualquer cidadão tem
o direito a exigir que a constituição seja respeitada. ‘Ah, quem não
deve, não teme’, não é assim que funciona. Particularmente neste caso,
porque além de ele ser senador da República, o que já justificaria que
as instituições respeitassem ele, se cumprindo a Constituição, ele é
pura e simplesmente o filho do presidente da República”, diz o advogado.
Bater no MP só piora situação dos Bolsonaros.
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