O presidente Jair Bolsonaro foi submetido a tratamento com
antibióticos de amplo espectro após apresentar elevação da temperatura –
37,3 °C – e alteração de alguns exames laboratoriais, com aumento de
leucócitos, na noite de ontem. Esse aumento pode indicar processo
infeccioso, segundo o porta-voz da presidência Otavio do Rêgo Barros.
Devido a isso, a previsão de alta foi adiada. Como os antibióticos
devem ser ministrados por sete dias, ele deve permanecer no hospital por
mais este período, segundo o porta-voz.
Exames de imagem mostraram uma “coleção líquida” ao lado do intestino
na região da antiga colostomia, segundo boletim médico divulgado há
pouco. Ele foi submetido à punção guiada por ultrassonografia e
permanece com dreno no local.
O presidente está internado em unidade de cuidados semi-intensivos do
Hospital Israelita Albert Einstein e, no momento, está sem dor e sem
febre. Ele permanece em jejum oral, com sonda nasogástrica e nutrição
parenteral (endovenosa) exclusiva.
Uma evolução nos movimentos intestinais foi citada no boletim médico, que informou dois episódios de evacuação do presidente.
Bolsonaro segue realizando exercícios respiratórios e de
fortalecimento muscular no quarto. Por ordem médica, as visitas
permanecem restritas, ele está acompanhando da esposa Michelle e do
filho Carlos Bolsonaro.
O presidente cotinua em descanso e tem sido evitados despachos, de
acordo com Barros. Nos próximos dias, não estão agendados compromissos
oficiais. Por enquanto, não há estudos sobre afastamento de Bolsonaro da
presidência, deixando o vice na função.
Hospital Albert Einstein
Agência Brasil
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