Pressionado por
parlamentares na Câmara para distribuir nomeações de segundo escalão
nos estados, o governo estuda como fará o loteamento após a volta do
presidente Jair Bolsonaro (PSL) a Brasília sem soar como prática
fisiológica.
Para isso, o
governo preparou um decreto que estabelece critérios para deputados
indicarem aliados para cargos de confiança de segundo escalão da
administração federal nos estados.
Entre eles, a
obrigatoriedade de ser ficha limpa e cumprir requisitos técnicos para a
vaga, como em alguns casos ter curso superior e uma especialização na
área. Tais exigências são vistas
como impraticáveis por parlamentares, segundo os quais os salários não
atraem quadros tão capacitados.
O texto está
praticamente pronto, dizem aliados, à espera do aval de Bolsonaro, que
teve alta nesta quarta-feira (13). A demora do governo em definir como
será a distribuição nos estados tem deixado parlamentares inquietos e
irritados.
É a nova política.
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