O governador de Roraima, Antônio Denarium, afirmou hoje (24), em
coletiva de imprensa, que foi determinada a urgência na construção do
linhão de Tucuruí, que vai permitir interligar o estado ao sistema
elétrico nacional. Atualmente, o estado depende do fornecimento de
energia por parte da Venezuela e o agravamento da crise política no país
vizinho tem prejudicado a oferta do serviço.
“Com esse agravamento da crise política na Venezuela, nós já estamos
tendo alguns cortes durante o dia, do fornecimento [de energia]”,
afirmou. Segundo ele, em uma reunião por videoconferência com o
presidente Jair Bolsonaro, na última sexta-feira, ficou acertado a
prioridade dos investimentos no setor, para que o estado deixe de
depender da compra de energia da Venezuela.
“Já teve um alinhamento, por parte do governo do estado de Roraima,
com o presidente Bolsonaro, sobre a construção do linhão de Turcuruí.
Fizemos uma reunião e ficou determinada a urgência”, informou.
Roraima é o único estado que não está interligado ao sistema elétrico
nacional. Desde julho de 2001, grande parte do estado, incluindo a
capital, Boa Vista, é suprida por energia elétrica proveniente da
Venezuela, por meio de um sistema de transmissão situado parte em
território venezuelano, parte em território brasileiro.
O contrato da Eletronorte com a Corpoelec, empresa encarregada do
setor elétrico na Venezuela, prevê o fornecimento de até 200 megawatts
(MW) para a empresa de distribuição de energia local, Eletrobras
Distribuição Roraima. O prazo final do contrato é 2021 e, até o momento,
a empresa não manifestou interesse em renová-lo. Desde 2010, a
Corpoelec passou a reduzir o montante de energia exportada, trazendo
dificuldades ao atendimento do mercado do estado de Roraima.
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