O socorro aos estados em grave crise financeira será
financiado por bancos privados estrangeiros. Instituições públicas,
como BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Banco
do Brasil e Caixa, que no passado socorreram governadores, ficarão de
fora desta vez. A notícia foi destaque na Folha de São Paulo.
Citibank, JPMorgan, BofA, BNP Paribas e Santander sinalizaram
interesse em emprestar aos estados, desde que tenham a União como
fiadora.
Segundo o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, a União pretende
garantir até R$ 10 bilhões em empréstimos aos estados neste ano,
exigindo medidas de ajuste fiscal como compensação. Os governadores,
porém, consideram a cifra oferecida inferior à sua necessidade.
Por isso, a ajuda passará por um combo de alternativas financeiras,
com um cardápio de opções que variam de acordo com a necessidade e a
situação de cada estado.
Os bancos privados estão sendo sondados para, além de fazer
empréstimos, também comprar títulos atrelados a recebíveis da dívida
ativa e de direitos sobre royalties do petróleo.
Os governadores deverão entregar um plano de contenção de despesas em
quatro anos —mandato do atual governador. A União então autorizaria o
estado a tomar emprestado o equivalente a cerca de 40% desse total.
A União já identificou o interesse ao programa voluntário de ajuste
dos estados de Rio Grande do Norte, Roraima, Mato Grosso, Goiás e Rio
Grande do Sul —este último, caso não consiga aprovar na Assembleia local
a autorização para fazer privatizações.
RN na pauta.
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