O presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta sexta-feira, 8, que
mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) fiquem fora da
proposta da Reforma da Previdência (PEC 6/2019 ) . “A gente tem que
tomar cuidado para não incluir algo que, do ponto de vista fiscal, é
nulo e do ponto de vista político pode ser mortal para a reforma”,
afirmou.
Segundo Maia, à
primeira vista, a fórmula do BPC, enviada pela equipe econômica ao
Congresso, “parece uma proposta razoável, interessante, só que não é
isso que a sociedade que está interpretando”. “Acho que tudo que gera
dificuldade na comunicação é melhor que não seja tratado”, argumentou. O
BPC é pago a pessoas com deficiência e idosos que não têm condições de
se manter.
Rodrigo Maia
lembrou ainda que esse é um ponto que têm incomodado bastante
parlamentares de todos os partidos da Casa. Ele ressaltou que a “falta
de compreensão” está gerando uma oportunidade de aqueles que vão ser de
fato atingidos pela reforma da Previdência usarem o BPC para dizer que a
proposta prejudica a população mais pobre. Isso, afirmou, não é
verdade.
Iniciativa interessante.
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