O presidente
Jair Bolsonaro defendeu a “Lava Jato da Educação” em seu perfil do
Twitter na manhã desta segunda-feira, 4. Para embasar seu ponto de
vista, ele citou que o Brasil gasta mais em educação em relação ao
Produto Interno Bruto (PIB) do que a média de países desenvolvidas, mas
ocupa as últimas posições na Programa Internacional de Avaliação (PISA).
Segundo ele, em 2003, o Ministério da Educação (MEC) gastava R$ 30
bilhões em Educação, e, em 2016, gastou quatro vezes mais, chegando a R$
130 bilhões.
“Há algo de
muito errado acontecendo: as prioridades a serem ensinadas e os recursos
aplicados. Para investigar isso, o Ministério da Educação junto com o
Ministério da Justiça, Polícia Federal, Advocacia e Controladoria Geral
da União criaram a Lava-Jato da Educação.”
Segundo
Bolsonaro, os dados iniciais da investigação revelam “indícios muito
fortes” de que a máquina está sendo usada para a manutenção de “algo que
não interessa ao Brasil”. Ele ainda completou que sabe que isso pode
acarretar greves e movimentos coordenados, “prejudicando o brasileiro”.
Na noite de
domingo, o presidente também usou sua página no Twitter para cobrar a
fiscalização da MP 873, editada na sexta-feira, 2, e que impede que o
pagamento da contribuição sindical voluntária seja descontada
diretamente do salário dos trabalhadores. Agora, o pagamento só pode ser
feito mediante boleto bancário individual enviado aos trabalhadores que
tenham autorizado previamente a cobrança.
Bolsonaro disse
que a medida desagradou líderes sindicais e pediu a fiscalização do
pleito para evitar que a MP expire ou seja derrotada no Congresso. A
medida tem prazo de 120 dias para ser apreciada no Parlamento ou perde
validade.
Bolsonaro na pauta.
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