As centrais sindicais preparam uma reação à decisão do governo Jair
Bolsonaro de fixar novas regras para dificultar o pagamento da
contribuição sindical. Parlamentares ligados às entidades pretendem usar
a medida provisória editada pelo presidente na sexta (1º) para resgatar
um projeto que regulariza a chamada contribuição negocial. De acordo
com a proposta, os sindicatos teriam autonomia para cobrar a taxa de
todos os trabalhadores, após aprovação de assembleias de cada categoria.
A ideia desses deputados é pinçar pontos do projeto que tramita na
Câmara desde 2016 e incluí-los como emendas na medida provisória do
governo. Entre eles, está a criação do Conselho Nacional de
Autorregulação Sindical.
O apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), será
fundamental para que a articulação avance, dizem sindicalistas. A
expectativa é a de que Maia receba dirigentes das principais centrais do
país na próxima semana.
Caso a negociação com Maia não prospere, os dirigentes sindicais vão
tentar convencer o Congresso a devolver a medida provisória ao governo. O
argumento será o de que não há urgência para apreciar o tema.
Congresso.
Coluna Painel/Folha de S.Paulo
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