A Coreia do
Norte restaurou parte de uma instalação de teste de mísseis que o país
havia começado a desmontar após promessa feita pelo líder norte-coreano,
Kim Jong-un, na primeira cúpula com o presidente dos EUA, Donald Trump,
no ano passado. Em reação, John Bolton, conselheiro de Segurança
Nacional de Trump, alertou que novas sanções podem ser adotadas se
Pyongyang não encerrar seu programa nuclear.
Para
especialistas ouvidos pela imprensa internacional, a retomada da
instalação é uma tentativa de Kim de ter mais cartas na mão para
negociar novamente com os EUA em uma eventual terceira cúpula. Segundo
eles, a Coreia do Norte vive uma profunda crise econômica acentuada
pelas sanções americanas.
Na terça-feira,
a agência de notícias sul-coreana Yonhap e dois centros de estudos dos
EUA relataram obras em andamento na estação de lançamento de satélites
Sohae, em Tongchang-ri, onde o país testa tecnologias para mísseis
balísticos intercontinentais.
A reconstrução
teria começado dois dias depois da fracassada segunda reunião entre
Trump e Kim, em Hanói, no Vietnã. O encontro terminou abruptamente em
razão de dúvidas sobre até onde Pyongyang pretende ir para limitar seu
programa nuclear e até que ponto os EUA estão inclinados a amenizar as
sanções impostas ao país.
Coreia do Norte na pauta.
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