O ministro da Economia, Paulo Guedes, cancelou a sua ida nesta terça-feira, 26, à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) — a primeira fase de tramitação do texto da reforma da Previdência.
Quando foi marcado esse encontro, no dia 20 deste mês, era esperado que já houvesse um relator nomeado
para o projeto na comissão. Como isso não ocorreu ainda e para evitar
uma superexposição, o ministro desistiu de comparecer à comissão. O
ministério deve enviar apenas técnicos da pasta para participar da
discussão com os deputados.
A ida do ministro à CCJ estava prevista para ele dar explicações aos parlamentares sobre a reforma da Previdência. Agora, a expectativa é que Guedes só vá à comissão depois que houver uma organização maior da base, já com o relator escolhido.
Os parlamentares queriam que o ministro esclarecesse pontos da
reforma previdenciária e da proposta de mudança da aposentadoria dos
militares, além de explicar a necessidade de mudança do sistema de
Previdência Social do país.
O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), havia dito que os
deputados tinham dúvidas sobre os impactos da proposta, apresentada pelo
governo no mês passado. Segundo ele, a expectativa era que o ministro
esclarecesse os principais pontos da emendas.
A semana passada foi marcada pelo impasse nas articulações políticas
entre o Poder Executivo e a Câmara dos Deputados. Desta forma, o
presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), decidiu adiar a
indicação do relator até que o cenário político esteja mais favorável
para a aprovação da reforma na comissão.
A previsão é que o nome seja indicado até quinta-feira (28). O líder do PSL afirmou que Francischini está ouvindo partidos e governo para escolher o relator.
Guedes fugiu do debate.
(Com Agência Brasil)
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