O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta sexta-feira (12), em entrevista à Rádio CBN,
que "sob forte pressão e sob forte emoção" ocorrem "erros" como a ação
de militares do Exército que fuzilou, no Rio de Janeiro, o carro do músico Evaldo dos Santos Rosa.
O músico morreu no último domingo (07) quando o carro que dirigia foi
alvo de pelo menos 80 tiros de fuzil disparados por soldados do
Exército. Os militares dizem que confundiram o carro com o de
criminosos. O delegado responsável pelo caso afirmou que "tudo indica" que o Exército fuzilou o carro da família do músico por engano.
Ao ser entrevistado nesta sexta-feira pela CBN, o vice-presidente foi
indagado sobre sua "avaliação" a respeito do caso e o que poderia ser
feito para evitar mortes similares.
Ao responder, Mourão disse que os tiros "foram péssimos", já que,
segundo ele, se tivessem a "devida precisão", a tragédia teria sido
"pior" e não teria sobrevivido ninguém. Familiares de Evaldo Santos Rosa
que estavam no veículo na hora da abordagem dos militares conseguiram
sobreviver.
Mourão na pauta.
G1/RN
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