Após audiência de custódia no início da tarde desta quarta-feira, 10,
a juíza Mariana Queiroz Aquino, da 1ª auditoria da Justiça Militar, no
Rio de Janeiro, decidiu converter em prisões preventivas, isto é, por
tempo indeterminado, as prisões em flagrante de nove militares
envolvidos na morte do músico Evaldo dos Santos Rosa, cujo carro foi
alvejado por 80 tiros de fuzil no domingo 7.
Em um primeiro momento, os militares estavam presos por terem
desrespeitado as normas de abordagem do Exército. Com a decisão desta
terça-feira, eles ficarão detidos por homicídio doloso (quando há
intenção de matar) e tentativa de homicídio. O soldado Leonardo Delfino
Costa teve sua prisão revogada, por ter sido o único dos dez militares
que admitiu não ter tirado.
Assim, continuarão presos o 2º tenente Ítalo da Silva Nunes Romualdo,
o 3º sargento Fábio Henrique Souza Braz da Silva e os soldados Gabriel
Christian Honorato, Matheus Santanna Claudino, Marlos Conseição da
Silva, João Lucas da Costa Gonçalo, Leonardo Oliveira de Souza, Gabriel
da Silva de Barros Lins e Vitor Borges de Oliveira.
O cabo Paulo Henrique Araújo Leite e o soldado Willian Patrick Pinto
Nascimento, que não haviam sido detidos em flagrante, também prestaram
depoimento.
Ação desastrosa na pauta.
Veja
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