“O Governo está de portas abertas para que as tratativas prosperem.
Daremos apoio às questões de segurança jurídica, patrimonial e
manteremos diálogo para avançarmos”, disse a governadora sobre o projeto
de modernização apresentado pela empresa que propõe a retomada das
atividades de produção de ferro e outros minérios no Estado.
A MHAG Mineração iniciou suas atividades na Mina do Bonito, no
município de Jucurutu, em 2005, produzindo cerca de 400 mil toneladas de
ferro por ano. A produção estava paralisada desde 2009 por falta de
investimentos. Segundo Miguel Bentes, a B8biz será capaz de mudar essa
realidade. A empresa pretende captar investidores para aplicação na
lavra e concentração de minérios, siderurgia, metalurgia de metais
especiais, centros operacionais de alta tecnologia, infraestrutura e
criação de polos industriais e logísticos.
De acordo com Miguel Bentes, diretor técnico da B8biz, o projeto
propõe obter recursos para a instalação de uma siderúrgica e um porto
multicargas no Rio Grande do Norte associados à mineradora potiguar. O
empreendimento tem potencial de geração de 7.600 empregos dentro dos
próximos 4 anos e 54 mil nos próximos 9 anos.
O projeto está em fase de estudos e licenciamento ambiental. Nesta
primeira etapa, que inclui terraplanagem e conceituação do projeto,
serão investidos 900 milhões de dólares, o que representa 10% do valor
total de investimentos previstos. O diretor da MHAG, Pio Egídio Sacchi,
explica que os estudos serão capazes de revelar o enorme potencial
mineral distribuídos nos 3 principais polos da região. “São 600 milhões
de toneladas que nós sondamos. A gente sabe que esse valor pode chegar a
1.2 bilhão, mas é preciso continuar a pesquisa”, afirmou.”É disso que o
Rio Grande do Norte precisa: de pessoas que tenham essa visão para
trazer investimentos e projetos que de fato ajudem o Estado a crescer”,
acrescentou o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado.
Leonlene Aguiar, diretor-presidente do IDEMA,
destacou o interesse do órgão em contribuir com celeridade nos
licenciamentos. “A gente sabe que um projeto desse porte leva pelo menos
6 meses para obter a licença prévia, a primeira do processo. Esperamos
que até o final do ano a empresa, cumprindo com todas as normas, possa
estar com essa licença em mãos”, destacou.
Também estiveram presentes na reunião o vice-governador Antenor
Roberto, o secretário de tributação Carlos Eduardo Xavier, e a
supervisora de mineração do IDEMA Ana Valéria.
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