Os servidores da saúde do Rio Grande do Norte realizam paralisação na
quarta-feira, dia 3 de julho, com um ato público marcado para às 9h, na
frente da Governadoria. A atividade foi aprovada em assembleia da
categoria no dia 14 de junho e tem como pauta de reivindicação o
pagamento dos salários atrasados, a cobrança de reajuste de 16,38% para
todos, a incorporação dos adicionais de insalubridade na aposentadoria
dos servidores e contra o desmonte do SUS, aplicado pelo governo de
Fátima Bezerra (PT). A paralisação vai contar com caravanas vindas do
interior do estado para somar força a luta da saúde.
Em 2018, o Governo do Rio Grande do Norte decretou estado de
calamidade na saúde pública duas vezes seguidas e a situação não mudou
muito desde então. Os hospitais continuam superlotados, com péssimas
estruturas físicas e com déficit de medicamentos e profissionais. A
categoria da saúde está sem rejuste salarial há dez anos, e os
trabalhadores são obrigados a conviver com a sobrecarga de trabalho e a
insalubridade nas unidades, com a falta de materiais de higiene,
medicamentos, macas e leitos.
“Este ano, a governadora Fátima Bezerra está seguindo a mesma
cartilha dos governos anteriores, dando continuidade ao desmonte do SUS.
Até o momento, o Governo ainda não definiu o calendário de pagamento
das folhas em atraso. Além de tomar diversas medidas que prejudicaram a
categoria desde o início de 2019, quando judicializou a greve da saúde
no início do ano, ameaçou fechar o Hospital Ruy Pereira no início do mês
de junho e está prestes a fechar metade dos leitos do Hospital Regional
de Canguaretama. Não podemos permitir esses ataques, vamos juntos lutar
em defesa dos nossos direitos”, disse o Sindicato em comunicado.
Mesmo faz de conta da polícia?
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