Pegasus é o nome de um equipamento (software mais hardware) capaz de
invadir um telefone celular à distância, sem que o alvo perceba, e
captar absolutamente tudo que houver no aparelho. Identifica e recolhe
sorrateiramente desde o histórico de conversas do WhatsApp e do Telegram
até imagens e áudios por meio da ativação de câmera e microfone em
tempo real.
ÉPOCA apurou que o Pegasus chegou a ser oferecido à PF por US$ 2,7
milhões. Os responsáveis pelas vendas no Brasil, os executivos Marcelo
Comité e Luciano Alves de Oliveira, funcionários da NSO Group na América
Latina, conduzem uma política agressiva de vendas no país.
A proximidade do presidente Jair Bolsonaro com Israel contribuiu para
que a NSO Group, que tem entre seus donos um militar israelense,
fizesse do Brasil um de seus potenciais clientes. Entre os 136 militares
de Israel destacados para ajudar nas buscas em Brumadinho, estava
Shalev Hulio, CEO da NSO Group. Em março, Bolsonaro visitou a brigada da
qual o executivo do mundo da espionagem é reservista em Israel.
Em Brasília, há quem desconfie de que as conversas entre o ministro
da Justiça, Sergio Moro, e procuradores da força-tarefa da Lava Jato,
vazadas pelo site The Intercept, tenham sido colhidas por meio do
Pegasus.
A íntegra da reportagem sobre o Pegasus no Brasil está disponível nesta edição da revista ÉPOCA:
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