Chefes de Estado e governo do G7 que
participam de sua 45ª conferência de cúpula acordaram sobre o envio de
ajuda aos países afetados pelos incêndios na Região Amazônica “o mais
rápido possível”, declarou neste domingo (25/08) o chefe de Estado
francês, Emmanuel Macron.
Ele acrescentou que os líderes das maiores potências econômicas
avançadas estão se aproximando de um consenso sobre como ajudar a
extinguir o fogo e reparar os danos resultantes. Trata-se de encontrar
os mecanismos apropriados, tanto técnicos quanto financeiros,
acrescentou, e “tudo depende dos países da Amazônia”, que
compreensivelmente defendem sua soberania.
“Mas o que está em jogo na Amazônia, para esses países e para a
comunidade internacional, em termos de biodiversidade, oxigênio, a luta
contra o aquecimento global, é de tal ordem, que esse reflorestamento
tem que ser feito”, advertiu.
Embora 60% da Região Amazônica se situe no Brasil, a maior floresta
do mundo também se estende por oito outros países: Bolívia, Colômbia,
Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela, e até mesmo o departamento
ultramarino da França, Guiana Francesa.
Na qualidade de atual presidente do G7, Macron colocara os incêndios
amazônicos no topo da agenda da cúpula, após declará-los emergência
global. Numa iniciativa controversa, ele também ameaçou não ratificar o
acordo de livre-comércio assinado entre a União Europeia e o Mercosul
(Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), devido às “mentiras” do
presidente Jair Bolsonaro quanto a seu real comprometimento climático e
ambiental.
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