O Brasil é um dos países com o maior número de servidores públicos do
Judiciário e do Ministério Público em desvio de função. São juízes e
procuradores experientes, quase no fim da carreira, nomeados como
“assessores” de outros juízes e até promotores. Um desembargador federal
disse a esta coluna que a nomeação acaba servindo, na prática, como
complemento salarial, que dá função aquém da capacidade do profissional
porque ele ainda não tem idade para se aposentar.
A maioria de outros países não tem em seus quadros o número de juízes e promotores que os contribuintes brasileiros bancam.
A alta casta do funcionalismo no Judiciário e no MP acaba ocupando
cargos abaixo da posição na qual entraram na carreira. E gera custos.
Os desvios de função causam “um rombo orçamentário relevante”, disse um experiente desembargador federal a esta coluna.
Judiciário e MP na pauta.
CLÁUDIO HUMBERTO
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