A Prefeita de Ouro Branco, Fátima Silva (PT), perde mais um processo judicial. A Juíza de Jardim do Seridó, Drª Janaína Lobo da Silva Maia,
condenou a petista ao pagamento de multa civil, de caráter
pedagógico-punitivo, em favor da municipalidade, no montante equivalente
à cinco vezes seu subsídio. O processo foi resultante de investigação
desde março de 2015, através do inquérito civil 099.2015.000015, em que o
Ministério Público do Estado apurou atos de improbidade administrativa
por parte da gestora, consistente em omissão no conserto de diversos
veículos oficiais quebrados no Município de Ouro Branco, fato este que
inviabilizou a continuidade dos serviços públicos a contento. O processo
contra a Prefeita tem número 0800093-09.2019.8.20.5117 e pode ser
consultado por qualquer cidadão. No portal da transparência da
Prefeitura foi possível coletar o subsídio bruto de R$ 16 mil,
totalizando R$ 80 mil de multa.
No processo, a gestora Fátima Silva sequer apresentou defesas, embora
tenha sido constantemente citada. Simplesmente constituiu advogado e
deixou o processo correr como quisesse, em clara desconsideração para
com a Justiça do Rio Grande do Norte. Na sentença, a Juíza não
considerou crível que a gestora não tinha conhecimento pleno das normas
legais nem da obrigação de zelar pelo cumprimento destas, observando ser
inquestionável o dolo da Prefeita em violar o princípio da legalidade,
sendo a responsável pelas contratações e pelos pagamentos efetivados.
De acordo com a denúncia, que foi julgada toda procedente, a frota da
administração pública vinha sendo levada com carros quebrados e alguns
parados por falta de combustível, enquanto o Município de Ouro Branco
realiza a contratação de empresas para a realização de serviços de
transportes. Na investigação, o MP-RN cita D R Santos – ME, Ponto X
Veículos Ltda – ME, e taxistas José de Sena Silva, José Wilker da Silva,
Wagner Ricardo da Silva, José Aparecido Farias dos Santos, José Wtson
da Costa, Maria Madalena de Azevedo. Alguns dos citados não passaram por
licitação, ou mesmo tiveram contratos formalizados com a administração.
As testemunhas sequer precisaram ser ouvidas.
Prefeita de Ouro Branco na pauta.
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