Uma ruptura entre Moro e Bolsonaro provocaria um baque sem
precedentes na correlação de forças que sustenta o governo”, diz Helio
Gurovitz.
“Bolsonaro tem tentado usar todo o poder ao seu alcance para proteger
seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, das denúncias do caso Queiroz.
Em meio aos malabarismos, o Coaf, responsável pela descoberta das
suspeitas e essencial ao combate à corrupção, se tornou um joguete de
destino incerto (…).
A distância entre Bolsonaro e Moro é sentida ainda na indicação de quem sucederá Raquel Dodge na PGR (…).
Em vez de escolher alguém da lista tríplice eleita pelos próprios
procuradores, praxe recomendada por Moro, o mais provável é que
Bolsonaro se incline por algum nome externo a lista, em desafio à
categoria mais interessada no combate à corrupção. O mais importante,
aparentemente, é a garantia de controle sobre investigações que possam
chegar perto do presidente ou de seus familiares.
Depois da aprovação pela Câmara, semana passada, da Lei contra Abuso
de Autoridades, vista por Moro e aliados como tentativa de constranger a
caça aos corruptos, Bolsonaro se limitou a criticar aspectos que
interferem na atividade dos policiais. Na prática, houve apoio implícito
às restrições impostas a juízes ou procuradores.”
Detalhe: Moro tem se tornado um farelo "humano" e deixa Bolsonaro e sua família fazê-lo de capacho, algo inadmissível para quem já foi sinônimo de bom exemplo social.
Ruptura pouco provável dado a subserviência do tal MORO seu moço.
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