Há exatos dois meses, no dia 25 de junho deste ano, o sargento Manoel
Silva Rodrigues era preso com 39 kg de cocaína, ao desembarcar em
Sevilla, na Espanha, a bordo de um avião reserva da Força Aérea
Brasileira (FAB) que fazia parte de comitiva do presidente Jair
Bolsonaro. Até hoje, a Aeronáutica e Polícia Federal aguardam o aval da
Justiça espanhola para ouvir o militar.
Enquanto isso, a equipe da FAB que apura o caso está ouvindo outras
pessoas que já viajaram com o sargento. Está sendo avaliado até mesmo se
ele transferiu patrimônio a parentes e amigos. Desde 2015, Rodrigues
fez pelo menos 29 viagens oficiais, e em uma delas estava no grupo de
militares que seguiram Bolsonaro de Brasília a São Paulo, em fevereiro
deste ano.
Durante o recesso de julho do Judiciário, o presidente em exercício
do Superior Tribunal Militar (STM) , ministro José Barroso Filho, negou
pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do segundo sargento da
Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues.
O advogado do sargento, Carlos Alexandre Klomfahs, pediu a soltura de
Rodrigues sob alegação de que o sargento é vítima de “constrangimento
ilegal”. Ele diz que não teve acesso ao Inquérito Policial Militar (IPM)
aberto pela Força Aérea Brasileira (FAB) para apurar o caso.
Recado dado...
DIÁRIO DO PODER
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