O próximo procurador-geral da República, Augusto Aras , vai reavaliar
ações e manifestações apresentadas por sua antecessora, Raquel Dodge ,
contra pautas caras ao presidente Jair Bolsonaro e poderá mudar o
entendimento expresso por ela junto ao Supremo Tribunal Federal ( STF ).
Aras não terá poder para retirar as ações já remetidas à Corte, mas
existe a possibilidade legal de que apresente novos entendimentos no
curso dos processos, principalmente ao fim da instrução dos autos,
segundo fontes da Procuradoria-Geral da República ( PGR ) ouvidas pelo
GLOBO. Essa, inclusive, é uma preocupação da equipe que assessorou
Dodge.
Nos últimos seis dias de seu mandato, a procuradora-geral disparou
“flechadas” contra iniciativas do governo e ideias alimentadas pelo
bolsonarismo, entre elas a chamada “Escola Sem Partido”, a ampliação do
porte e da posse de armas, a redução de assentos em conselhos com poder
de decisão e a vedação de novas demarcações de terras indígenas. As
iniciativas geraram uma rejeição imediata entre procuradores
conservadores convidados por Aras para integrar seu gabinete na PGR.
Se ele foi lá pra isso, sem novidades seu moço.
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