Mesmo sendo desafeto e considerado até inimigo público diante a
alguns famosos, o presidente Jair Bolsonaro está em baixa até mesmo para
personalidades ligadas a direita brasileira. Nos últimos dias o cantor
Lobão e até mesmo o apresentador José Luiz Datena atacaram o atual
presidente da república.
O que revoltou o apresentador foi a morte de uma jovem de 19 anos,
que tinha saído de casa para comprar fraldes e seu corpo foi encontrado
dias depois em Alumínio, São Paulo. Na última quinta-feira, 12, o pai da
vítima concedeu entrevista ao programa que emocionou Datena.
“Poucas vezes me senti tão mal e revoltado desse jeito com esse pai chorando”, afirmou o apresentador.
Datena aproveitou para fazer mais um desabafo em seguida e reclamou que não tem serviço, educação ou saúde no país. “Não
tenho mais paciência. Família desolada, arrebentada, não dá mais.
Querem ainda aumentar imposto? Para que? O povo já está ferrado, não tem
emprego”, disparou.
E aí sobrou para Jair Bolsonaro: “O presidente da República disse
que não ia ter imposto, vai ter agora? Pra que? Ver pai chorando desse
jeito porque não tem segurança pública, mãe desmaiada, a menina sofreu
para caramba antes de morrer?”, alfinetou.
“Vocês
que pensam em reforma de Previdência, quero que vocês políticos
resolvam esse problema, porque não é correto pai e mãe enterrar filho,
só em tempo de guerra. Estamos vivendo tempo de guerra”, concluiu.
Lobão diz que Bolsonaro é “uma droga pesadíssima”
Quando Jair Bolsonaro ainda era apenas candidato à presidência,
alguns artistas anunciaram apoio a ele. Foi o caso, por exemplo, do
músico Lobão, que gerou bastante polêmica naquela ocasião por conta de
suas declarações.
Mas
parece que o artista mudou de opinião com o passar do tempo. Durante uma
entrevista concedida ao jornalista Gilberto Dimenstein, do site Catraca
Livre, ele afirmou estar decepcionado e disse que o atual governo é um
“desastre”.
De
acordo com Lobão, que garante que estava ciente dos “riscos e danos” de
apoiar a candidatura, ele foi alertado por suas fontes no partido que o
presidente confia unicamente em seus filhos e em Olavo de Carvalho.
No que diz respeito a esse risco, aliás, ele diz que também correu quando apoiou a eleição do ex-presidente Lula. “Uma
coisa é muito importante de as pessoas entenderem em uma democracia. Eu
acredito que o mandatário é um funcionário público, ele tem que cumprir
as promessas de governo: ou ele acerta ou erra. Isso aconteceu com o
Lula. E eu demorei muito para apoiar o Bolsonaro”, garantiu.
O
músico foi questionado por Lobão sobre o que o levou a se aliar ao
presidente na campanha. E a resposta foi bastante polêmica. “Eu
experimentei drogas pesadas na minha vida, por que não vou experimentar
outros tipos de aventuras? Então fui tentar falar com essas pessoas”, afirmou.
Dimenstein, então, questionou se Bolsonaro é pior que cocaína. “Sim, o Bolsonaro é uma droga pesadíssima. Eu usei por muito tempo essas drogas todas. Ele é o último estágio das drogas”, alfinetou Lobão.
Nossa...
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