O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que a Câmara dos
Deputados pagou cerca de R$ 400 mil referente aos custos das cirurgias
que ele teve que fazer depois de tomar uma facada, em 6 de setembro do
ano passado. Em conversa com jornalistas, ele lembrou que o atentado faz
um ano e voltou a falar que o ato teve mandantes. “A facada não me
elegeu, eu já estava eleito”, afirmou.
Bolsonaro se emocionou ao falar do assunto e chegou a chorar quando
se lembrou do momento em que o médico disse que ele teria que ser
operado.
O presidente disse ainda ter sequelas que o impedem de fazer alguns
exercícios físicos, mas afirmou não manter nenhuma dieta específica.
“Nem no início eu não fiz isso”.
O presidente contou ainda que engordou cerca de quatro quilos desde
que assumiu o governo e que não tem tido mais tempo para atividades
físicas.
Abuso de autoridade
Bolsonaro disse também já decidiu vetar nove pontos do projeto de lei
do abuso de autoridade. Ele afirmou que o ministro da Justiça, Sérgio
Moro, pediu que fossem vetados 10 pontos, mas que um ainda está em
discussão.
O presidente comentou ainda que ficou “chateado” com a derrubada do veto ao projeto de fake News pelo Congresso Nacional.
Mais cedo, ele tinha dito que atenderia o que ele chamou de “centrão
do Bolsonaro” em relação ao tema. Nesse grupo estariam, além da pasta de
Moro, a Controladoria Geral da União (CGU) e a Advocacia Geral da União
(AGU).
Almoço
Bolsonaro participou de um churrasco no quartel-general do Exército,
em Brasília. Pouco depois de entrar, Bolsonaro mandou os seguranças
convidarem um grupo de jornalistas e motoristas da imprensa que o
esperavam na porta para participar do evento.
Ele conversou por cerca de uma hora e meia com seis jornalistas. Os
jornalistas não puderam gravar a conversa e foram orientados a deixarem
os celulares do lado de fora.
Vestido com uma camisa da Festa do Peão de Barretos (BA), o
presidente manteve a conversa em tom informal, mas não se recusou a
responder perguntas.
Também estava no evento sua filha mais nova, Laura. Mais cedo, ele havia acompanhado a filha a uma aula de equitação.
O almoço foi uma confraternização com funcionários de gabinetes do
Bolsonaro. Foi servido churrasco, arroz, vinagrete, farofa e chope.
Bolsonaro disse ter tomado apenas um golinho” já que teria uma cota
de” uma lata de cerveja por mês”. “A Michele não deixa, mas tenho uma
escondida pra tomar quando ela sai”, brincou.
Isso não teremos nunca como saber viu seu moço.
Estadão Conteúdo
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