Após 12 horas de julgamento, o barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de
Santana foi condenado, nesta quinta-feira (21), a 22 anos de prisão em
regime fechado por assassinar o mestre de capoeira Moa do Katendê, de 63
anos, a facadas.
O crime ocorreu após o primeiro turno das eleições do ano passado.
O assassino é eleitor de Jair Bolsonaro e matou o capoeirista por
discordar das suas posições políticas. Moa defendia a eleição de
Fernando Haddad. Segundo as investigações. Quando foi atacada, a vítima
estava em um bar com o primo Germino, de 52 anos, que também foi ferido
com os golpes de faca.
Paulo Sérgio estava preso desde o dia do crime. Ele foi autuado em
flagrante, mas, em 9 de outubro, passou por audiência de custódia e teve
prisão preventiva decretada pela Justiça.
“Pra mim foi uma tensão
muito grande durante o dia. Tentei me manter calma. Eu sei que não traz
a vida de painho de volta, mas graças a Deus a justiça foi feita. Ele
[Paulo] precisava pagar por tirar a vida de um pai de família”, afirmou
Somomair Costa, filha de Moa.
Justiça na pauta.
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