O presidente Jair Bolsonaro afirmou na tarde desta 5ª feira (21.nov.2019) que o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), “botou na cabeça que tinha que destruir a família Bolsonaro”. Para isso, disse o presidente, “usa a Polícia Civil” do Estado para vinculá-lo ao assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e de seu motorista Anderson Gomes.
Bolsonaro falou que Witzel “vinha manipulando o processo”,
que corre em segredo de Justiça. De acordo com o presidente, Witzel o
avisou sobre a subida do caso para o STF (Supremo Tribunal Federal) a
partir da aparição do nome dele.
O presidente disse que, agora, o
alvo é seu filho Carlos Bolsonaro, que é vereador no Rio de Janeiro e
tinha gabinete ao lado de Marielle na Câmara Municipal. Carlos e
Marielle teriam discutido na véspera da execução do crime. Bolsonaro
falou que “todo mundo já discutiu na política” em algum momento.
“Qual a ideia? Fazer valer a narrativa da TV Globo. Deixo bem
claro aqui: quando meu avião decolou para o Japão, juntei todo mundo e
falei que durante a minha viagem a TV Globo vai divulgar o Caso Marielle
Franco. Aconteceu no penúltimo dia. Consegui fazer uma live
imediatamente. E a Globo começa dizendo que eu estava em Brasília. Isso
não é uma boa pauta. Isso é uma pauta que não tem que ser divulgada”, afirmou.
De
acordo com Bolsonaro, o pano de fundo para o governador Wilson Witzel
tentar destruir sua família é a pretensão de ser presidente da
República. “Dizem até ele que usa a faixa presidencial em seu gabinete”, falou.
As
declarações do presidente foram feitas em discurso durante o lançamento
do Aliança pelo Brasil, partido que ele criou. O evento foi realizado
no Royal Tulip, em Brasília –perto do Palácio da Alvorada, residência
oficial da Presidência da República. Só 17 jornalistas foram convidados a
entrar no salão do evento. A maior parte da imprensa foi destinada ao
gramado externo, sob o sol, onde estava instalado 1 telão.
Teoria da conspiração...
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