O ministro da Justiça, Sergio Moro, entrou no embate em defesa do
governo Jair Bolsonaro (PSL), reagiu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) e se contrapôs ao STF (Supremo Tribunal Federal) ao
sugerir pressão sobre o Congresso para a volta da prisão logo após
condenação em segunda instância.
Moro virou peça fundamental na estratégia do Palácio do Planalto no enfrentamento às críticas de Lula.
Desde a decisão do Supremo pelo veto à prisão em segunda instância na
quinta-feira (7), com a consequente soltura do petista na sexta (8), o
tom dos ataques e contra-ataques tem subido. Essa escalada não deve
parar.
Bolsonaro e seus ministros, por orientação do Planalto, não deveriam
se manifestar sobre o julgamento que determinou o início do cumprimento
da pena somente após esgotados todos os recursos —o chamado trânsito em
julgado.
O presidente, a princípio, ainda ignoraria as declarações do petista.
Lula ficou 580 dias na prisão por decisão de Moro, então juiz da Lava
Jato que o condenou por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do
tríplex de Guarujá (SP).
Em discursos, tanto em Curitiba como em São Bernardo do Campo (SP),
seu reduto político, o petista direcionou sua artilharia a Bolsonaro,
Moro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.
Com a repercussão das declarações de Lula, Bolsonaro tem reavaliado a
forma de reagir.
Inicialmente, as respostas ficariam a cargo de
ministros, como o próprio Moro e o general Augusto Heleno (Gabinete de
Segurança Institucional), em um tom controlado, além de congressistas
bolsonaristas, livres para responder ao petista.
O plano, porém, não obteve o resultado esperado. Agora, Bolsonaro vai ampliar a resposta e seus ministros também.
Moro então entra em cena com posicionamentos mais fortes e assumindo a posição de algoz de Lula e duro crítico da corrupção.
“A resposta aos avanços efêmeros de criminosos não pode ser a
frustração, mas, sim, a reação, com a votação e aprovação no Congresso
das PECs [propostas de emendas à Constituição] para permitir a execução
em segunda instância e do pacote anticrime”, escreveu Moro neste domingo
(10) em rede social.
A mensagem do ministro foi publicada com uma foto de um outdoor com
apoio às suas iniciativas —de um lado aparece Moro e de outro,
Bolsonaro. “Toledo e o Brasil apoiam o pacote anticrime do ministro
Sergio Moro”, diz o cartaz.
Bolsonaro e seus ministros, por orientação do Planalto, não deveriam
se manifestar sobre o julgamento que determinou o início do cumprimento
da pena somente após esgotados todos os recursos —o chamado trânsito em
julgado.
O presidente, a princípio, ainda ignoraria as declarações do petista. Lula ficou 580 dias na prisão por
decisão de Moro, então juiz da Lava Jato que o condenou por corrupção e
lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP).
Em discursos, tanto em Curitiba como em São Bernardo do Campo (SP),
seu reduto político, o petista direcionou sua artilharia a Bolsonaro,
Moro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.
Com a repercussão das declarações de Lula, Bolsonaro tem reavaliado a
forma de reagir.
Inicialmente, as respostas ficariam a cargo de
ministros, como o próprio Moro e o general Augusto Heleno (Gabinete de
Segurança Institucional), em um tom controlado, além de congressistas
bolsonaristas, livres para responder ao petista.
O plano, porém, não obteve o resultado esperado. Agora, Bolsonaro vai ampliar a resposta e seus ministros também.
Moro então entra em cena com posicionamentos mais fortes e assumindo a posição de algoz de Lula e duro crítico da corrupção.
“A resposta aos avanços efêmeros de criminosos não pode ser a
frustração, mas, sim, a reação, com a votação e aprovação no Congresso
das PECs [propostas de emendas à Constituição] para permitir a execução
em segunda instância e do pacote anticrime”, escreveu Moro neste domingo
(10) em rede social.
A mensagem do ministro foi publicada com uma foto de um outdoor com
apoio às suas iniciativas —de um lado aparece Moro e de outro,
Bolsonaro. “Toledo e o Brasil apoiam o pacote anticrime do ministro
Sergio Moro”, diz o cartaz.
Moro virou um lambe botas seu moço.
FOLHAPRESS
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