A inadimplência de alunos vinculados ao Fundo de Financiamento
Estudantil (Fies) entre os anos de 1999 e 2018 gerou uma dívida de R$
208 milhões junto às instituições privadas de ensino superior do Rio
Grande do Norte.
Um levantamento produzido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE), uma autarquia ligada ao Ministério da Educação, mostra
que mais de 10 mil contratos estudantis do Fies estão com parcelas em
atraso.
Os números obtidos através da Lei de Acesso à Informação, após
solicitação da agência de jornalismo Fiquem Sabendo, revelam que a
instituição de ensino cujos estudantes acumulam a maior dívida, com R$
77,325 milhões, é a Universidade Potiguar (UnP). São 3450 contratos
inadimplentes.
O curso com maior número de inadimplentes do Fies é o de Engenharia
Civil da UnP. São 471 estudantes com parcelas não pagas, o que
representa dívida total de R$ 11,2 milhões.
O Fies é um financiamento estudantil para estudantes que não têm
condições de pagar as mensalidades integrais durante a graduação. O
benefício pode ser ofertado pelo governo federal ou através de
instituições – os bancos -, mas também conta com recursos públicos.
A seleção do Fies é feita a partir da nota obtida pelo estudante no
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A média precisa ser igual ou
superior a 450 pontos na soma das provas objetivas e a redação não pode
ter sido zerada. Além disso, a renda familiar per capita mensal não pode
ser maior que três salários mínimos.
Segundo o FNDE, o prazo para realizar o aditamento do Fies foi
prorrogado até o dia 30 de novembro. No entanto, a medida não vai
beneficiar todos os casos de inadimplência. Para quem realizou o
financiamento até 2017, a negociação pode ser feita através do Sistema
Informatizado do Fies – http://sisfies.mec.gov.br/.
Já os estudantes que firmaram contrato a partir de 2018 terão o refinanciamento definido pela Caixa Econômica Federal.
Paga mais nunca seu moço.
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