Agências de notícias internacionais e o jornal
britânico The Guardian deste domingo (8) destacam o assassinato de dois
índios da etnia Guajajara em um ataque a tiros no Maranhão neste sábado
(7), apenas um mês após a morte de Paulino Guajajara. Além disso, dois
indígenas ficaram feridos pelos disparos.
Segundo comunicado da Fundação Nacional do Índio (Funai), os
indígenas foram atingidos por disparos efetuados por ocupantes de um
veículo, à margem de uma estrada que atravessa a Terra Indígena Cana
Brava, da etnia Guajajara.
Ainda segundo a Funai, como forma de protesto, os indígenas bloquearam a rodovia BR-226 nos dois sentidos.
Nesta mesma região, 500 km ao sul de São Luís, capital do Maranhão, foi morto outro líder indígena no começo de novembro.
Paulino Guajajara, morto no território indígena Arariboia após sofrer uma emboscada de madeireiros,
pertencia ao "Guardiães da Floresta", um grupo de mais de uma centena
de indígenas guajarara, criado para proteger seus territórios de
invasões no Maranhão, onde são frequentes os confrontos por terras.
"A Polícia Federal já enviou uma equipe ao local e irá investigar o
crime e a sua motivação. Vamos avaliar a viabilidade do envio de equipe
da Força Nacional à região. Nossa solidariedade às vítimas e aos seus
familiares", afirmou no Twitter o ministro da Justiça e Segurança
Pública, Sergio Moro, que lamentou o atentado.
Brasil uma bomba relógio seu moço.
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