O
compartilhamento de um texto no WhatsApp pelo presidente Jair Bolsonaro
(PSL), que fala em país ingovernável sem alinhamento a conchavos aos
quais ele se recusa a fazer parte, elevou a tensão em todo o ambiente
político.
De tudo um pouco foi falado nas últimas 24 horas, de renúncia “jânioquadrista” culpando “forças ocultas” a radicalização bolsonarista e fechamento de Congresso.
O PSL, faz um tempo, não é um partido coeso, seja nas votações na Câmara e no Senado, seja em posições nas redes sociais.
Os
conflitos ganharam um novo patamar no final da noite de sexta-feira
(17), quando a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) fez uma thread no
Twitter (sequência de posts conectados) questionando a omissão da também
deputada pelo PSL Joice Hasselmann sobre a derrota que a MP 870 (que
trata da reconfiguração dos ministérios) está prestes a sofrer.
Alguns endossam a posição da deputada Carla Zambelli
Joice respondeu, e não foi nem um pouco elegante. Não usou a palavra burra, mas entendedores entenderão.
E então foi uma sequência de trocas de acusações mútuas que se estendeu madrugada adentro.
Joice também teve apoiadores
Uma vez atacada, Joice não parou mais. Chamou Carla de “fofolete”.
A lista de discussões é grande
O
MBL foi um dos maiores fiadores da eleição de Bolsonaro, mas há um
tempo busca se distanciar do bolsonarismo. O deputado Kim Kataguiri
(DEM-SP), um dos líderes do movimento, não conseguia acreditar no que
lia.
E agora pela manhã os ataques continuaram.
Carla
Zambelli se defendeu da acusação de nepotismo cruzado (quando um agente
público emprega um parente de outro agente público e em troca um
parente seu é nomeado pelo outro).
Por fim, Carla se justificou dos motivos que a levaram a atacar a colega de partido.
O assunto rendeu nesta manhã no Twitter.
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