Depois de quatro meses suspensa, a investigação sobre lavagem de
dinheiro e peculato (desvio de dinheiro público) contra o senador Flávio
Bolsonaro (PSL-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz será retomada no
Ministério Público do Rio (MP-RJ).
O caso estava parado desde julho aguardando decisão do Supremo
Tribunal Federal (STF) sobre a legalidade do compartilhamento de
informações sigilosas por órgãos como a Unidade de Inteligência
Financeira (UIF, antigo Coaf) e a Receita Federal com o Ministério
Público e órgãos policiais sem autorização judicial. O STF aprovou na
última quarta-feira a tese para o compartilhamento. Os dados devem
permanecer sob sigilo e só poderão ser repassados por meio de
comunicações formais.
A defesa do senador sempre alegou que os dados solicitadas pelos
promotores ao Coaf configurariam uma quebra de sigilo pelos detalhes nos
relatórios sem que houvesse uma investigação formal em andamento, e que
os dados teriam sido solicitados por e-mail.
No entanto, o MP-RJ divulgou ontem um ofício da presidência da UIF,
em que o órgão explica como funciona o sistema de obtenção das
informações sigilosas. Além disso, afirma que os dados pedidos sobre o
senador em dezembro do ano passado foram requeridos por meio desse
sistema.
O que ele qui dizer com isso seu moço?
O Globo
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