Um preso
engoliu um celular com o objetivo de escondê-lo no presídio Rogério
Coutinho Madruga, pavilhão que é anexo à Penitenciária de Alcaçuz, no
município de Nísia Floresta, na Região Metropolitana de Natal. O
complexo representa a maior unidade prisional do estado.
Apesar da
ousadia, o "esconderijo" foi descoberto pelos policiais penais na
sexta-feira (27). Eles desconfiaram do apenado e usaram o body scan - um
equipamento que faz escaneamento corporal - para comprovar a presença
do celular no organismo dele.
"Soubemos que
um preso havia entrado com um celular no corpo. Começamos a trabalhar
para identificar quem era e, quando identificamos, levamos ele para o
body scan. Foi quando vimos que tinha um corpo estranho", explicou Pedro
Florêncio Filho, titular da Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania
do RN (Sejuc).
Com o celular
no organismo e sem conseguir retirá-lo, o preso precisou passar por uma
lavagem renal e uma endoscopia no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em
Natal, para que o aparelho pudesse ser tirado do seu corpo. "Determinei
a ida dele ao Walfredo Gurgel para identificar o que era e retirar o
objeto. E ficou constatado ser um mini celular que estava no estômago",
explicou o secretário.
O body scan,
responsável por encontrar o aparelho no corpo do apenado, foi instalado
neste ano no presídio. "Nós temos nas principais unidades o body scan,
que é um equipamento de raio-x que faz a leitura corporal. Se o interno
ou a visita tem a suspeita de ter algo no corpo, isso é facilmente
identificado no aparelho", garantiu o secretário Pedro Florêncio Filho.
Nossa...
Nossa...
G1
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