A taxa de rejeição do governo do presidente Jair Bolsonaro diminuiu no final do primeiro ano de mandato, mostra uma pesquisa do Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo neste
domingo, 8. Segundo números do levantamento, aqueles que classificam a
gestão Bolsonaro como ruim ou péssima é de 36%, dois pontos porcentuais a
menos que a pesquisa anterior, divulgada em agosto, variação dentro da
margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. Os números de
abril e julho haviam sido de 30% e 33%, respectivamente.
Ao final de seu primeiro ano no Palácio do Planalto, Jair
Bolsonaro tem reprovação inferior apenas às de Michel Temer (MDB, 61%) e
Itamar Franco (MDB) no mesmo período.
O Datafolha também indica que, depois de recuar três pontos
porcentuais nos primeiro oito meses, a aprovação ao governo do
presidente oscilou um ponto, de 29% para 30%. Após um ano de mandato,
Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tinha 41% de aprovação, Lula (PT) tinha
42% e Dilma Rousseff (PT), 59%.
Em uma escala de vai de zero a dez, os entrevistados pelo instituto
de pesquisas atribuíram uma nota média de 5,1 ao presidente, a mesma de
agosto. A pesquisa mostra ainda que o nível de otimismo com o governo,
aqueles que achavam que Bolsonaro faria uma gestão merecedora de
aprovação, continua caindo: era de 59% em abril, passou a 51% em julho,
45% em agosto e agora é de 43%.
O comportamento do presidente também foi avaliado. Segundo o
levantamento, 28% dos entrevistados consideram que Bolsonaro não se
comporta como o cargo de presidente exige na maioria das vezes. O número
é igual ao de pessoas que entendem que ele nunca se comporta
adequadamente. Aqueles para os quais o capitão não se porta como deveria
em algumas situações são 25%.
Economia sobe, combate à corrupção desce
A queda na rejeição ao governo foi estimulada, segundo dados da
pesquisa, pela percepção sobre a recuperação da economia, área que teve
as duas únicas taxas de melhora significativa, fora da margem de erro: o
índice de aprovação ao trabalho da equipe econômica liderada pelo
ministro Paulo Guedes aumentou de 20% para 25% (44% o classificam como
ruim ou péssimo), enquanto a aprovação sobre o combate ao desemprego
variou de 13% para 16% (59% avaliam a área como ruim ou péssima).
O levantamento divulgado neste domingo aponta ainda que aumentou de
40% para 43% em relação a agosto o porcentual da população que tem
expectativa de que a economia melhore – 31% acham que a situação
econômica ficará como está e 24%, que ela vai piorar. O Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na semana passada
que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,6% no terceiro
trimestre em 2019, resultado que fez bancos e consultorias preverem
avanço de até 1,2% no final deste ano.
Bolsonaro...
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