A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom)
alterou a estratégia midiática adotada na campanha publicitária da
reforma da Previdência – a mais cara que o Planalto fez no ano passado
–, com a chegada de Wajngarten à pasta, privilegiando emissoras clientes de uma empresa do secretário e emissoras religiosas, próximas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Na primeira fase da campanha, veiculada de 20 de fevereiro a 21 de
abril, foram gastos R$ 11,5 milhões. A maior parte foi para a Globo
nacional, líder de audiência. Essa divisão, no entanto, foi alterada com
a chegada de Wajngarten.
A partir de abril, já com o publicitário à frente da secretaria, a
Secom excluiu a Globo nacional da lista de contratadas, mantendo apenas
praças regionais da emissora, cujos anúncios são mais baratos. As
informações são da Folha de S.Paulo.
De acordo com o jornal, essa alteração fez com que concorrentes da
Globo de menor audiência ficassem com a maior parte do investimento
publicitário, que foi de R$ 36,7 milhões na segunda fase.
Record e Band, clientes da empresa de Wajngarten, ficaram com R$ 6,5
milhões e R$ 1,1 milhão, enquanto o SBT, que era cliente do
publicitário até o primeiro semestre do ano passado, conseguiu R$ 5,4
milhões.
Já a Globo, tratada como inimiga por Bolsonaro e pelo chefe da Secom, ficou com apenas R$ 2,6 milhões.
Detalhe "JM": Tomará que esse governo não saia pior que o enlameado "PT", fica a dica.
E o presidente não sabe de nada né seu moço?
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